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quinta-feira, 9 de junho de 2011

1988: O ano em que o judô brasileiro chegou ao topo

Heróis Olímpicos do Brasil abre agora espaço para o judô brasileiro e seu primeiro campeão olímpico: Aurélio Miguel. Como vários outros atletas pelo planeta, o paulistano, nascido em 1964,  começou no esporte contra sua vontade, mas por imposição do seu pai, o catalão Aurélio Marin. A idéia era que o garoto de 4 anos ganhasse disciplina e melhorasse de problemas respiratórios.

Convencido que era bom no esporte, o segundo passo foi conseguir participar dos torneios. Aurélio já contou que tinha horror em participar dos eventos de judô, mas o pai o obrigava e queria que o filho fizesse bonito.

O primeiro título com repercussão internacional foi 1987, quando conquistou o ouro no Pan-Americano de Indianápolis, na categoria meio-pesado, para lutadores com até 95 kg. Mas o melhor ainda estava para acontecer.

Aos poucos, Aurélio Miguel  foi entendendo a filosofia do esporte que passou a amar e onde escreveu seu nome da história do esporte brasileiro e mundial em 1988. Naquele ano, o brasileiro venceu o alemão Marc Meiling na final e conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Seul, na categoria meio-pesado. O título foi muito comemorado pelo atleta, que passou a ser reconhecido no cenário nacional.

O atleta brasileiro ainda tentou o bicampeonato olímpico em 1996, mas ficou apenas com a medalha de bronze na Olimpíada de Atlanta. Aurélio se aposentou em meados de 2000, sem conseguir conquistar a medalha de campeão mundial. Rogério Sampario, em 1992, nos Jogos de Barcelona, foi o único judoca brasileiro a igualar o feito de Aurélio Miguel.

Atualmente, o campeão olímpico continua lutando pelo esporte, mas no lado da política. Aurélio Miguel está no seu segundo mandato como vereador da Câmara Municipal de São Paulo pelo Partido da República.